segunda-feira, 8 de junho de 2020

Minutos de leitura (XXXV)

A guerra Dos balões
"Como já deves ter reparado, é comum fazerem-se largadas de balões para assinalar datas comemorativas ou até para chamar a atenção para um problema, o que até demonstra boas intenções. Mas tendemos a esquecer-nos de que os balões acabam por descer dos céus e, mesmo que a largada não tenha sido feita junto ao mar, os balões podem ser arrastados pelo vento e cair nos oceanos.
 Por exemplo, em 2007, os franceses da região da Normandia ficaram surpreendidos por ver chegar às suas praias balões lançados na Holanda por ocasião da festa do Dia da Rainha (uma festa muito popular na Holanda). Estes balões tinham viajado 800 km...
São conhecidas as consequências dos balões para muitas espécies. Há aves que ingerem pedaços de balões ou que ficam enroladas à volta dos fios e morrem (sufocadas ou de fome) por ficarem imobilizadas.
 Para além disso, têm sido cada vez mais frequentes largadas de balões com pequenas lâmpadas LED no seu interior que emitem luz. Claro que é um espetáculo bonito, mas imagina quando as pilhas dos LESD's (e as substâncias que contêm) caírem ao mar...

O que fazer?
À parte os balões usados pelos meteorologistas, os balões não são essenciais à nossa vida. O meslhor mesmo é prescindir deles ou então recolhê-los depois da sua utilização e colcá-los no lixo (mas a primeira hipóteses é sempre preferível). 
É importante pensares que os balões biodegradáveis (de borracha natural) não resolvem este problema, pois podem persistir três a quatro anos no ambiente e acabam por também por provocar danos.

Plasticus Maritimus / Ana Pêgo; il. Bernardo Carvalho & Isabel Milhós Martins. Carcavelos: Planeta Tangerina, 2019.

Sem comentários:

Enviar um comentário