quinta-feira, 21 de março de 2013

A inspiração ... como caminho

"As bibliotecas são como os jardins. Para ter sombra temos que esperar que as árvores cresçam. Ou então colocámos umas árvores já feitas que ficam muito bonitas mas que morrem a seguir. A poetisa brasileira, Adélia Prado, diz: "não quero a faca, nem queijo. Quero a fome". Mais importante que ter lá os livros é ter fome deles". (1)

As Bibliotecas Escolares em Portugal vivem do trabalho, da dedicação, da imaginação de muitas pessoas, de muitas vontades, de todos os que compreendem que realmente a BIblioteca é o melhor lugar do mundo, porque diferentes pessoas têm a possibilidade de serem construtoras de cidadania consigo e com os outros. As bibliotecas são pois guardiãs dessa beleza de tentar ser o sonho de reconstruir quotidianos novos com as divindades do passado e com o olhar do presente.

Neste caminho fascinante e nunca terminado, com enquadramentos novos, com possibilidades reescritas pelos nossos passos, a leitura, os livros, os jovens, a literatura e o gosto pela expressão diferenciada de emoções e valores há quem primeiro visse esta luz. Esta possibilidade de com a escola construir espaços novos de conhecimento e aprendizagem, sem os fantasmas do passado, mas com a humildade apenas de querer saber mais.

Prémio europeu das bibliotecas escolares há alguns anos, ela foi uma das pessoas que cedo compreendeu o alcance das bibliotecas escolares numa organização como a escola. Nesta evocação de quem também ama as bibliotecas escolares, um sorriso sobre uma pessoa que tanto nos tem ensinado numa energia contagiante. A sua sabedoria e experiência tem sido um fator de progresso e de construção das bibliotecas escolares. Lembrar o papel das bibliotecas é também o daqueles que a têm construído em doses de grande partilha e afeto.


(1) (http://www.omirante.pt/noticia (2010)

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