A
simplicidade é um valor que não se cultiva neste País. De cada vez que
um novo governo se propõe governar um país gostamos de marcar os dias
com ideias não só originais, mas de grande alcance, entre a espuma dos
dias e o futuro que se julga ser sempre grandioso pela simples acção de
quem governa.
Qualquer
um se julga capaz dos maiores feitos capaz de interferir no arco-íris,
nos ritmos solares dos dias e nas ideias revolucionárias com que sempre
se deve reescrever a educação. Pensam por toda a sociedade, esclarecem
tos os passos que qualquer um deve dar e são proteccionistas das nossas
infinitas incapacidades. É o governo educativo da Nação.
Nesta
conquista todos se lançam das ideias retiradas à pressa das cartilhas à
disposição de quem não gosta de pensar, de reflectir sobre a sociedade,
a sua formação e participação. Neste esclarecimento dividem-se as
pessoas, os incapazes, os que nada sabem, os que não compreendem a
bondade do génio governativo em educação e os outros. Pagamos no momento
um alto preço por esta falta de construção da cidadania.
E
no entanto, o que sempre nos faltou é a simplicidade. O Projecto que
deixamos em baixo revela-nos que uma comunidade educativa pode
autonomamente congregar ideias, convicções, projectos de construção do
conhecimento que é o suporte para ter imaginação para resolver as
dificuldades dos dias.
São
as instituições intermédias que dão consistência à Democracia, peso
para a participação activa das pessoas. Um exemplo do que também por
aqui deveria nascer, se o Ministério da Educação percebesse o que é a
construção da cidadania e se limitasse a regular o sistema, sem querer
ser o dono do pensamento e o executante simplório do tamanho das linhas
que se podem escrever.
(Informação, via Lerdoler.blogspot.com)
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