terça-feira, 19 de março de 2013

Ideias simples


A simplicidade é um valor que não se cultiva neste País. De cada vez que um novo governo se propõe governar um país gostamos de marcar os dias com ideias não só originais, mas de grande alcance, entre a espuma dos dias e o futuro que se julga ser sempre grandioso pela simples acção de quem governa.

Qualquer um se julga capaz dos maiores feitos capaz de interferir no arco-íris, nos ritmos solares dos dias e nas ideias revolucionárias com que sempre se deve reescrever a educação. Pensam por toda a sociedade, esclarecem tos os passos que qualquer um deve dar e são proteccionistas das nossas infinitas incapacidades. É o governo educativo da Nação.

Nesta conquista todos se lançam das ideias retiradas à pressa das cartilhas à disposição de quem não gosta de pensar, de reflectir sobre a sociedade, a sua formação e participação. Neste esclarecimento dividem-se as pessoas, os incapazes, os que nada sabem, os que não compreendem a bondade do génio governativo em educação e os outros. Pagamos no momento um alto preço por esta falta de construção da cidadania.

E no entanto, o que sempre nos faltou é a simplicidade. O Projecto que deixamos em baixo revela-nos que uma comunidade educativa pode autonomamente congregar ideias, convicções, projectos de construção do conhecimento que é o suporte para ter imaginação para resolver as dificuldades dos dias.

São as instituições intermédias que dão consistência à Democracia, peso para a participação activa das pessoas. Um exemplo do que também por aqui deveria nascer, se o Ministério da Educação percebesse o que é a construção da cidadania e se limitasse a regular o sistema, sem querer ser o dono do pensamento e o executante simplório do tamanho das linhas que se podem escrever.


(Informação, via Lerdoler.blogspot.com)

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